Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Mônica Machado Collares
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Orientador(a): |
Simão, Sheila Marino
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10862
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Resumo: |
Para a realização deste estudo foram feitas saídas de campo durante o inverno de 2007 e o verão de 2008 na Baía de Paraty (n= 9) e na Baía de Sepetiba (n= 4), a bordo de embarcação do tipo traineira perfazendo 78h de esforço de observação, com o objetivo de caracterizar o repertório acústico das populações de botos-cinza (Sotalia guianensis) presentes na Baía de Sepetiba e na Baía de Paraty, Rio de Janeiro. Em ficha de campo padronizada e com auxílio de um segundo observador foram registrados: os tipos de comportamentos que ocorreram durante as gravações, número de indivíduos, presença de filhotes, interações com aves e embarcações. Foram coletados também durante o período de gravação, em intervalos de 30 min, dados ambientais como temperatura superficial da água, direção do vento, condições do mar, estado da maré e a posição geográfica dos animais. Para a gravação das emissões sonoras foi utilizado um hidrofone C 54 (Cetacean Research Technology) acoplado a um gravador digital M-AUDIO Microtrack 24/96 (96 kHz, 16 Bits). As análises quali-quantitativas foram feitas no software Raven Pro 1.3 (Hanning, 50% de superposição, FFT e DFT de 512 amostras). O assobio Ascendente foi o mais freqüente tanto na Baía de Paraty (86%) quanto na Baía de Sepetiba (88,5%). O assobio tipo Bifonação não foi observado na Baía de Paraty, enquanto que, na Baía de Sepetiba este tipo de assobio foi observado durante o comportamento de Pesca de Fundo; o mesmo aconteceu para o assobio tipo Composto. O assobio tipo Trêmulo ocorreu durante todos os comportamentos registrados na Baía de Sepetiba e só não foi observado na Baía de Paraty durante o comportamento de Pesca de Fundo. O assobio tipo Misto só não foi observado durante o Deslocamento nas duas baías. As emissões sonoras acima de 24kHz representaram uma porcentagem importante do repertório de assobios emitidos na Baía de Paraty (com 22,6%) e na Baía de Sepetiba (com 34%). Através da comparação entre os parâmetros acústicos dos assobios de Sotalia guianensis da Baía de Sepetiba e da Baía de Paraty em cada tipo de comportamento foi possível observar que houve diferença significativa entre os parâmetros acústicos das populações, o que pode ser indício da existência de dialetos. Os parâmetros acústicos não significativos durante o Deslocamento foram: Amplitude de Modulação de Freqüência (para o tipo Ascendente); o Número de Inflexões (para os tipos Ascendente, Descendente e Patamar), Número de Harmônicos (para o tipo Descendente e Patamar) e Freqüências ½; ¼; ¾ (para o tipo Patamar); já durante a Pesca de Fundo foram: Amplitude de Modulação de Freqüência, duração do assobio e o Número de Harmônicos (para os tipos Ascendente, Descendente e Patamar); o Número de Inflexões (para o tipo Patamar) e Freqüências ½; ¼; ¾ (para o tipo Patamar) e durante a Pesca de Superfície foram: Amplitude de Modulação de Freqüência (para o tipo Ascendente e Patamar); duração do assobio (para o tipo Descendente); o Número de Harmônicos (para os tipos Descendente e Patamar); o Número de Inflexões e Freqüências ½; ¼; ¾ (para o tipo Patamar). |