Clássicos dissonantes: Mário de Andrade & Antonio Candido: conversas e desconversas sobre a (de)formação e a (in)dependência cultural brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Menequini, Marcela Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8325
Resumo: Esta tese é uma leitura comparada da obra crítica de Mário de Andrade e Antonio Candido, que tem como elemento central a relação entre a produção artística brasileira e a autonomia cultural do país diante dos valores e referências europeus. No âmbito desse debate, os trabalhos de Mário de Andrade e Antonio Candido surgem, inicialmente, como olhares, por vezes contrastantes, no que se refere especialmente às relações da arte brasileira com o legado europeu, bem como no que se refere à conexão entre o erudito e o popular. Neste sentido, destaca-se a ideia de formação , tal qual foi desenvolvida por Antonio Candido em sua crítica literária, como um dos conceitos fundamentais do pensamento brasileiro que se dedicou (e se dedica) à compreensão do processo de constituição e autonomização não só do campo das artes, mas do campo intelectual, notadamente, das ciências humanas. O desenvolvimento da pesquisa, por sua vez, despertou um interesse mais específico sobre a relação intelectual entre Mário de Andrade e Antonio Candido, com destaque para a figura do intelectual engajado e suas distintas formas de inserção política.