A expressividade dos neologismos sintagmáticos na prosa de Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pinheiro, Noslen Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-24042009-154042/
Resumo: Diante dos vários recursos expressivos presentes nas obras de Mário de Andrade, propõe-se, neste trabalho, uma análise das criações neológicas sintagmáticas que se verificam nas seguintes obras: Primeiro andar (1926); Amar, verbo intransitivo (1927); Macunaíma, o herói sem nenhum caráter (1928); Os contos de Belazarte (1934); Os filhos da Candinha (1943) e Contos novos (1947). A pesquisa consiste na identificação dos neologismos sintagmáticos e na análise da expressividade que promovem. Tais criações têm muita importância no processo de elaboração da obra, pois além de apresentarem um tratamento diferenciado do ato de narrar de Mário de Andrade, transmitem uma expressividade única ao texto, uma vez que o autor, por meio das suas criações insólitas, demonstra sua visão de mundo. O trabalho divide-se em três capítulos: no primeiro capítulo, levantam-se as proposições dos principais estilicistas sobre a inovação e a transformação do léxico; no segundo capítulo, apresentam-se as teorias a respeito dos processos de criação lexical e do seu produto, o neologismo; no terceiro capítulo, os neologismos sintagmáticos são classificados e analisados de acordo com o contexto em que se inserem. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo mostrar que a criação neológica na obra literária, além de causar uma perturbação no receptor pelo ineditismo, é vital para registrar o estilo do autor e para estimular a fantasia imagética do leitor.