O leitor e a identidade nacional na contística de Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Knapp, Cristina Löff
Orientador(a): Bittencourt, Gilda Neves da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28203
Resumo: Mário de Andrade foi um dos ícones do Movimento Modernista, um autor de fundamental importância para a consolidação do conto moderno na Literatura Brasileira. Seus escritos reúnem vários gêneros. Nosso foco de estudo será a sua contística: suas três obras de contos Primeiro Andar (1926), Contos de Belazarte (1934) e Contos Novos (1947). Sabe-se da escassez de estudos sobre os contos marioandradeanos, e isso justifica a escolha de nosso corpus de pesquisa. Nossa intenção será enfatizar o modo como o autor modernista entendeu o gênero conto e como esse mesmo gênero teve uma grande evolução ao longo de sua produção. Dessa forma, ficará clara a contribuição de Mário para a consolidação do conto moderno em nosso país. Além disso, perseguiremos outra questão: a relação texto, autor e leitor. Assim, iremos constatar como se dá a relação do autor Mário de Andrade com o seu leitor. Na verdade, os contos marioandradeanos exigem um tipo de leitor participativo, que consiga ler, compreender, interpretar e completar o real sentido do texto. Além disso, esse leitor deverá perceber que o autor utiliza alguns recursos como a oralidade para estabelecer uma relação mais próxima com o seu leitor. Também será focalizada no presente estudo a questão da identidade nacional: como Mário de Andrade a entendeu e como a incorporou em seus contos. Podemos constatar que o autor utiliza a linguagem como um dos recursos mais importantes para definir essa questão. Levando em conta o que tem sido discutido pelas teorias modernas sobre identidade, o presente trabalho também procura mostrar como a contística de Mário se aproxima ou se afasta dessa visão mais contemporânea de identidade.