O grotesco e a ficção fin-de-siècle na França e no Brasil (1880-1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Daniel Augusto Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20104
Resumo: Esta tese tem como objetivo principal investigar as relações entre o grotesco e a ficção decadente na França e no Brasil durante os anos que compreendem o final do século XIX e as primeiras décadas do XX. Parte-se da hipótese de que o grotesco assumiu características específicas nessa literatura, tanto no plano temático quanto no formal, diferenciando-se de outras de suas manifestações artísticas e dando forma ao grotesco decadente. Deseja-se, ainda, examinar a produção crítica finissecular sobre o grotesco, a partir de ensaios dedicados ao temas nesse período. Compõem o corpus de análise ficcional as seguintes obras: À rebours (1884), de Joris-Karl Huysmans; Le Tutu (1891), de Princesse Sapho; Sensations et souvenirs (1895), de Jean Lorrain; Le Triomphe du grotesque (1907), de Fredh; Dentro da noite (1910), de João do Rio; Horto de mágoas (1914), de Gonzaga Duque; “Palestra a horas mortas” (1900), de Medeiros e Albuquerque; Dança do Fogo (1922), de Raul de Polillo; e “Os miolos do amigo” (1922), de Carlos de Vasconcelos. Para tratar de tais questões, tomam-se como ponto de partida as reflexões sobre o grotesco de Kayser [1957], Bakhtin [1965], Thomson [1972], Harpham [1982], Rosen [1991] e Astruc [2010], entre outros autores. Os trabalhos de Praz [1930], Muricy [1951], Pierrot [1977], Jouve [1989], Stead [2004] e Palacio [2011] sobre a literatura decadente também compõem a bibliografia crítica deste estudo