Uma história do direito, a partir da luta do movimento SOS Bombeiros, no Rio de Janeiro durante o ano de 2011
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9797 |
Resumo: | Com o manejo da proposta metodológica da História do Direito pelos movimentos sociais, busca-se confrontar as narrativas oficiais com as narrativas marginais, subversivas, oriundas do pulsar dos corações dos bombeiros militares, como elemento de pesquisa histórico-jurídica. Por uma análise histórica problematizante e crítica, são confrontados os argumentos envolvendo todos os atores sociais que se relacionaram com o movimento SOSBOMBEIROS, durante as reivindicações de 2011. Tenta-se compreender o direito a partir da observação de pontos de vistas que geralmente são esquecidos. A inclusão do corpo de bombeiros como instituição militar, as vedações constitucionais ao direito de greve e sindicalização, as punições impostas pelo governo do estado, a atuação do judiciário, a participação da imprensa, da sociedade e do campo políticos são reconstruídos e analisados a partir das experiências jurídicas fruto dos atos praticados pelos bombeiros, permitindo o acesso a diversas tensões sobre o papel daquele grupo de trabalhadores na sociedade e o alcance dos direitos e garantias fundamentais conferidos pela Constituição Federal de 1988. A forma com que o movimento dos bombeiros se comunicou com a sociedade, apostando nos canais institucionais e respeitando os procedimentos, para denunciar bloqueios inicia um amplo debate que não se limita, apenas, a questão remuneratória. Desse processo comunicativo, uma nova percepção surge, influenciando o campo político a buscar soluções capazes de mitigar um histórico processo de injustiças. |