Casas Flutuantes: o modelo hegemônico de modernização e a produção de um novo espaço no Morro da providência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rodrigues, Nathália Mota
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13599
Resumo: Este trabalho procura mostrar os impactos das remoções forçadas no Morro da Providência, diante das diversas ações tomadas pela prefeitura, desde o início do projeto de urbanização proposto na favela, até o embargo da justiça para a continuidade das obras. Intervenções que tendem a transformar o espaço da favela, promovendo uma descaracterização desse lugar histórico, a partir de uma lógica mercadológica. Elucidar a construção de um modelo de reforma urbana que responde aos interesses do grande capital, transformando a cidade em mercadoria, utilizando um discurso midiático que transfere para a favela os motivos de uma urgente intervenção pública: ora por ser um local desassistido e carente de políticas públicas, ora por superdimensionar o termo área de risco às áreas ditas de ocupação irregular no morro. Para tanto, serão apresentadas o lugar do Morro da Providência na história urbana da cidade, as características do Projeto Porto Maravilha, seus objetivos e interesses, e as formas de resistência dos moradores que se sentem afetados com essas obras. Além das divergências internas que envolvem não apenas os moradores atingidos, mas diferentes representatividades da sociedade civil, tais como a Associação de Moradores, universitários e parlamentares. Tensão que se manifesta em constantes conflitos e negociações, em busca de uma unidade reivindicatória.