Providência divina em Tomás de Aquino a partir de Isaías 40

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Borges, Raquel Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4743
Resumo: Esta tese analisa Isaías 40 e o comentário de Tomás de Aquino ao mesmo texto, com destaque para o conceito teológico e filosófico de providência divina. O primeiro capítulo faz a exegese do texto bíblico. O segundo apresenta o comentário de Tomás de Aquino ao mesmo texto. E o terceiro relaciona o pensamento do profeta com o do teólogo, em torno ao tema da providência. Para a análise comparativa entre Isaías e Tomás, com suas semelhanças e diferenças, há uma pergunta norteadora.: em meio ao sofrimento, é possível ser consolado pela providência divina? Para Isaías, a mão do Senhor se estende sobre seu povo, com poder criador e restaurador. No comentário a Isaías, para Tomás, a base da argumentação é a ideia do Deus criador e de sua providência ser sábia. Isaías apresenta a Deus como santo, eterno e criador, possui palavra eficaz, braço poderoso, atuação pastoril junto às ovelhas, domínio sobre a natureza, poder sobre príncipes e juízes e condução da história humana. Também para Tomás, Deus possui os atributos de criação, perfeição, bondade e onipotência. A hipótese desenvolvida, portanto, é a seguinte: há uma convergência entre os dois autores, que comungam da mesma fé em Deus providente, visto que cada qual a seu modo expressa a providência divina, em Isaías mais simbólica e em Tomás mais metafísica. O que Santo Tomás comentou de Isaías é atual e não é contraditório à exegese contemporânea pois ainda extraímos elementos valiosos para nós hoje