Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barata, Luiza Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6699
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Resumo: |
Desde a intenção de candidatura para os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro vem passando por inúmeras transformações urbanas. Apesar dos megaeventos terem trazido diferentes tipos de impactos para os moradores da cidade, as narrativas da mídia corporativa se concentraram, principalmente, em destacar tais mudanças de maneira bastante positiva. O que, como se sabe, não se concretizou desta forma para todos. O objetivo deste trabalho é percorrer e investigar, por meio da etnografia, “territórios midiáticos” (Tosoni; Tarantino, 2013) de pessoas que ainda vivenciam impactos de um processo de adequação frente às consequências das transformações da cidade após o período de realização dos megaevento. Territórios midiáticos são operações discursivas realizadas por atores sociais que têm como principal objetivo ganhar posições vantajosas dentro de um conflito urbano. Partindo deste princípio, vamos analisar os espaços de mídia que moradores do Morro da Providência ocupam para reafirmar a própria história e, consequentemente, a da favela neste momento seguinte às remoções. Pelo que pode ser observado, com base em duas trajetórias midiáticas que foram abordadas em profundidade, a produção de mídia é impulsionada por meio das redes sociais e caracteriza exemplo de mídia tática, reforçando laços de moradores com o próprio território (físico) da favela. |