A nação enquanto fonte de justificação moral: o caso do nacionalismo liberal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ramos, Ricardo da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19422
Resumo: Este trabalho pretende explorar as bases filosóficas do chamado nacionalismo liberal e quais são as justificativas do campo para mostrar que a nação pode ser considerada uma fonte de justificação moral legítima. O primeiro capítulo se detém sobre os fundamentos ontológicos, epistemológicos e normativos do debate, pensando de que forma o nacionalismo está presente na distinção entre hegelianos e kantianos. O segundo capítulo destaca a diferença do campo com a vertente comunitarista, importante para elencar críticas à abordagem liberal que não se debruçam a partir de uma negação do mesmo. Nos capítulos três, quatro e cinco, são abordados autores primordiais ao nacionalismo liberal, sendo estes, respectivamente, Will Kymlicka, David Miller e Yael Tamir. A questão é demonstrar como o nacionalismo liberal pode ser interpelado por distintas interpretações, em que se evidenciam as perspectivas multiculturais, republicanas e mais próximas da autonomia individual. Por fim, se argumenta pelas consequências institucionais das ideias do nacionalismo liberal, em que a relação com o tema da integração é problematizado, questionando a forma como o campo trata as obrigações dos sujeitos perante sua identidade nacional