A nação enquanto fonte de justificação moral: o caso do nacionalismo liberal
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19422 |
Resumo: | Este trabalho pretende explorar as bases filosóficas do chamado nacionalismo liberal e quais são as justificativas do campo para mostrar que a nação pode ser considerada uma fonte de justificação moral legítima. O primeiro capítulo se detém sobre os fundamentos ontológicos, epistemológicos e normativos do debate, pensando de que forma o nacionalismo está presente na distinção entre hegelianos e kantianos. O segundo capítulo destaca a diferença do campo com a vertente comunitarista, importante para elencar críticas à abordagem liberal que não se debruçam a partir de uma negação do mesmo. Nos capítulos três, quatro e cinco, são abordados autores primordiais ao nacionalismo liberal, sendo estes, respectivamente, Will Kymlicka, David Miller e Yael Tamir. A questão é demonstrar como o nacionalismo liberal pode ser interpelado por distintas interpretações, em que se evidenciam as perspectivas multiculturais, republicanas e mais próximas da autonomia individual. Por fim, se argumenta pelas consequências institucionais das ideias do nacionalismo liberal, em que a relação com o tema da integração é problematizado, questionando a forma como o campo trata as obrigações dos sujeitos perante sua identidade nacional |