[en] CROSSING BORDERS AND BODIES: THE SECURITIZATION OF AFRICAN MIGRATION IN ISRAEL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: HIGOR HEBERT FRANCA DA CUNHA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36384&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36384&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36384
Resumo: [pt] Esta pesquisa visa a analisar os processos de criminalização da migração africana em Israel, a partir do estudo das políticas do atual governo do primeiro-ministro Benjamin Nentanyahu, eleito em 2009 e no poder até os dias em que essa pesquisa foi escrita, em 2017. Defende-se que o Estado de Israel, constituído sob os conceitos estruturais de nação, diferença e fronteira, em tempos de crises e de exacerbação de discursos identitários e de pertencimento, eleva estas características no intuito de reforçar Israel como o lar e o propósito de existência do povo Judeu, criminalizando e despolitizando todo aquele outro entendido como ameaça. Entre os outros, destacam-se os migrantes africanos, foco deste trabalho, rotulados de ilegais – ou de acordo com os próprios discursos políticos israelenses, the infiltrators. Entendidos como uma ameaça que desestruturaria a identidade política (Estado), os migrantes seriam o reflexo de um sistema desigual e não-universal – porém dito como internacional e democrático -, que necessita reforçar-se a todo o momento como uma instituição sólida que protege os seus cidadãos e a sua identidade – em outras palavras, a sua razão de existência. Desta forma, esta dissertação tem como objetivo explorar o processo de criminalização da migração africana, alimentado pelo governo israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, como manifestação de processos estruturais de reificação de diferenças e práticas de afirmação de identidade nacional inerentes ao funcionamento do sistema internacional de Estados.