Identidades e justiça : sujeitos coletivos e ação política em Iris Marion Young e Axel Honneth

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Gustavo Frota Lima e
Orientador(a): Alves, Helio Ricardo do Couto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/188278
Resumo: A partir da segunda metade do século XX, assistimos à proliferação de movimentos sociais que reposicionaram as identidades coletivas como problema político. Esta dissertação busca investigar o pensamento político dos filósofos Iris Marion Young e Axel Honneth frente a essa questão. As obras desses autores são tratadas como tentativas de abarcar, por um lado, os aspectos normativos suscitados pelas demandas por justiça social avançadas por esses coletivos; e, por outro, os aspectos descritivos relativos à formação e transformação das identidades grupais no âmbito da dinâmica política. Defendemos que ambos buscam trabalhar com uma noção contingente de identidades coletivas, negativamente determinadas. Ademais, apontamos que os autores têm uma posição particular frente ao debate liberal-comunitarista. Para tanto, propomos três encaminhamentos: inicialmente, analisamos as propostas de Young, com destaque para sua concepção relacional de grupos sociais; a seguir, as propostas de Honneth são apresentadas, especialmente no que diz respeito à dinâmica entre desrespeito, conflito e reconhecimento; destacamos críticas dirigidas aos dois projetos teórico-políticos e, por fim, analisamos algumas modulações articuladas posteriormente pelos autores no sentido de superar as deficiências apontadas.