Respostas adaptativas ao treinamento físico em parâmetros bioquímicos salivares de atletas de futebol
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12708 |
Resumo: | A saliva vem se tornando cada vez mais utilizada para análise bioquímica em diferentes populações, porém a influência da condição física sobre biomarcadores salivares ainda permanece pouco esclarecida. Além disso, muito se especula sobre a possiblidade de fatores adversos, como por exemplo, a presença de sangue na mucosa oral causar alterações nas concentrações de alguns marcadores. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do exercício físico sobre parâmetros bioquímicos salivares antes e depois de um período de treinamento físico. Paralelamente também foi quantificada a possível presença de sangue nas amostras como uma fonte de erros analíticos. Os atletas realizaram um teste de habilidade de sprint repetido (HSR) antes (T0) e após três meses (T90). Neste caso, o desenho experimental nos deu os seguintes grupos: Pré T0 e Pré T90 (em repouso) e Pós T0 e Pós T90 (após o teste HSR). Alíquotas de saliva foram coletadas em repouso e imediatamente após o teste HSR em ambas as fases. Não foram encontradas alterações significativas nas concentrações de albumina, hemoglobina e transferrina nos momentos avaliados, fato que demonstra a ausência de sangue nas amostras de saliva utilizadas no estudo. Além disso, o exercício físico agudo (teste HSR) não influenciou as concentrações destes marcadores, sugerindo que tais valores só possam ser obtidos de forma artificial. O treinamento físico melhorou a capacidade de sprint dos atletas e parece influenciar a homeostase redox na saliva por uma modulação diferenciada do sistema antioxidante para manutenção dos níveis de TBARs na saliva, envolvendo a mobilização de GSH e de ácido úrico nesse sistema. Neste caso, os níveis de proteína salivar também parecem estar relacionados com o estado de treinamento, enquanto lactato e cortisol salivar aumentaram exclusivamente em resposta ao exercício físico agudo. Estes dados sugerem que a saliva não apresenta taxas significativas de contaminação que poderiam prejudicar os resultados obtidos. Além disso, o estado de treinamento foi capaz de influenciar de forma importante diferentes marcadores salivares, indicando que a saliva é um fluido biológico potencialmente interessante para esse fim. |