Efeitos da ingestão de água e bebida esportiva em parâmetros de estresse oxidativo e expressão de proteínas de choque térmico em jogadores de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Escobar, Mariana
Orientador(a): Moreira, Jose Claudio Fonseca
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/15462
Resumo: O aumento do consumo de oxigênio durante o exercício pode causar uma maior produção de espécies reativas do oxigênio (ERO), por outro lado, as defesas antioxidantes (AO) podem adaptar-se e aumentar sua atividade através da exposição ao exercício regular. A desidratação e a depleção de carboidratos podem ser as causas da fadiga durante o exercício. É possível que a expressão de HSPs possa complementar a defesa enzimática antioxidante. Este estudo tem como objetivo comparar os efeitos de hidratação com água (WAT) ou bebida esportiva (CHO-E) sobre parâmetros de estresse oxidativo em atletas futebolistas submetidos a um protocolo de exercício intermitente. A amostra foi composta por 30 atletas futebolistas de 2 times de futebol em 2 protocolos de experimentais, 18 atletas foram analisados em um protocolo sem reposição de fluídos e 12 atletas foram analisados com reposição de WAT e CHO-E. As coletas de sangue foram realizadas antes, depois e 6 horas após a realização de um protocolo de exercício intermitente. A reposição de líquidos (200 ml) foi efetuada a cada 20 minutos. O exercício físico intermitente por si só foi capaz de gerar aumento nos parâmetros de estresse oxidativo. A utilização de água (WAT) não alterou atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT e os níveis de dano oxidativo a proteínas, porem aumentou os níveis de peroxidação lipídica e expressão de HSP70. A Reposição com CHO-E aumentou significativamente a atividade da enzima SOD, o dano oxidativo a proteínas e não alterou outros parâmetros. Os grupos WAT e CHO-E não apresentaram diferenças significativas na sua taxa de sudorese, percentual de desidratação, perda de suor e osmolalidade plasmática quando comparados. No entanto o grupo CHO-E apresentou uma maior glicemia após o exercício. Concluímos que a reposição de carboidratos deve ser realizada com cautela, e mais estudos, com quantidades diferentes de carboidratos devem ser efetuados para uma prescrição nutricional segura durante o exercício.