Oscilometria respiratória e força muscular em pacientes com síndrome pós-COVID
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23006 |
Resumo: | Os efeitos a longo prazo causados pelo SARS-Cov-2 podem afetar vários sistemas orgânicos, o que resulta em uma cascata de sintomas persistentes e reforça a preocupação com sequelas clinicamente significativas. Até o momento, não houve investigação detalhada sobre a fraqueza muscular e a oscilometria respiratório em pacientes com Síndrome pós-COVID, sendo este estudo pioneiro. Os objetivos deste trabalho foram investigar a influência da Síndrome pós-COVID persistente nas propriedades resistivas e reativas do sistema respiratório, assim como avaliar as alterações na força muscular entre os grupos com síndrome pós COVID persistente sem e com alteração espirométrica e grupo controle. Foram analisados 80 indivíduos: 32 indivíduos com Síndrome Pós-COVID e espirometria normal, 16 indivíduos com síndrome pós-COVID e espirometria alterada, e 32 indivíduos sadios, caracterizando o grupo controle. Foram realizados os exames de espirometria, pletismografia, oscilometria respiratória, manovacuometria e teste de preensão palmar. Observou-se aumento significativo nos parâmetros resistivos, na frequência de ressonância (p<0,0001), módulo da impedância (p<0,0001), e redução significativa de homogeneidade da ventilação (p<0,0001) e complacência dinâmica (p<0,01) na comparação entre o grupo controle e os grupos com síndrome pós-COVID persistente. Os paciente com a espirometria normal, apresentaram diminuição significativa no teste de preensão palmar na mão dominante (p<0,0001) e na mão não dominante (p<0,0001), também apresentaram diminuição significativa nos valores da pressão inspiratória máxima (p<0,01) e na pressão expiratória máxima (p<0,0001). Já os pacientes com alteração espirométrica, apresentaram diminuição significativa apenas na pressão expiratória máxima (p<0,0001). Os parâmetros relacionados à técnica de oscilação forçada explicaram de maneira consistente a fisiopatologia da SPCov, demonstrando diferenças em relação aos valores observados em pessoas saudáveis, mesmo na ausência de alterações na espirometria. |