Monitoramento domiciliar da saturação de oxigênio, frequência cardíaca, temperatura corporal e pico de fluxo expiratório em pacientes com COVID-19 e síndrome pós-COVID
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22671 |
Resumo: | A pandemia da COVID-19 ocasionou um crescimento súbito e importante das hospitalizações mundialmente. Além disso, a infecção por esse vírus pode ser caracterizada por ser assintomática ou por apresentar sintomas tanto de uma forma mais leve quanto para uma mais avançada. O tele monitoramento domiciliar é de grande interesse no COVID-19, onde o distanciamento social é importante e um grande número de pessoas apresentam a manutenção de sintomas por um longo prazo de tempo. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações observadas ao longo de 30 dias na oximetria de pulso (SpO2), frequência cardíaca (BPM), temperatura corporal, pico de fluxo expiratório (PFE) entre grupos de pacientes com COVID-19, Pós-COVID e grupo controle. Trata-se de um estudo analítico, longitudinal descritivo onde foram analisados 87 indivíduos: 29 no grupo controle, 29 no grupo COVID-19 e 29 no grupo Pós-COVID. Os resultados do monitoramento domiciliar demonstraram que a SpO2, frequência cardíaca, a temperatura corporal e o PFE apresentaram alterações nesses indivíduos com o decorrer do tempo onde observou-se um aumento da SpO2 e no PFE no período de 15 dias e uma redução da temperatura corporal para o grupo COVID-19. Além disso, para o grupo pós-COVID, foram observadas um aumento do PFE durante os 15 dias de monitoramento. Para as análises de correlação, demonstraram uma correlação positiva do PFE com SpO2 e uma correlação negativa com temperatura e BPM para o grupo COVID; e correlação negativa do PFE correlacionado com a SpO2 para o grupo pós-COVID. Além disso, as análises de correlação do PFE% apresentaram correlação positiva com a SpO2 e correlação negativa com temperatura corporal e BPM para o grupo COVID-19. Para o grupo pós-COVID, o PFE% apresentou uma correlação negativa com a SpO2 e positiva com o BPM. Estas alterações são coerentes com a fisiopatologia destes pacientes. Concluímos que o tele monitoramento domiciliar pode ser uma ferramenta útil na investigação e no manuseio das alterações fisiológicas dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. |