Mulher e Ciência: uma análise feminista da produção acadêmica sobre essa relação
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19211 |
Resumo: | Essa tese teve como objetivo mapear e analisar a produção acadêmica sobre a relação da mulher com a ciência por meio da pesquisa denominada Estado da Arte ou Estado do Conhecimento. Visamos com esse trabalho contribuir teoricamente para compreensão dessa relação a partir de uma perspectiva feminista e considerando a totalidade das relações sociais. O material analisado consistiu em 25 dissertações e 23 teses coletadas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações - BDTD publicadas entre 2005 e 2019 de programas de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento e lugares do Brasil. O ano de 2005 como início desse recorte temporal se relaciona com a inauguração do Programa Mulher e Ciência, que teve como objetivo estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País, e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. Considerando que no Brasil as atividades científicas são realizadas majoritariamente no âmbito das universidades públicas, especialmente nos programas de pós-graduação, compreender a relação/inserção e permanência das mulheres na ciência requer pensar também a universidade brasileira. Por meio da técnica de Análise de Conteúdo, categorizamos o material coletado a partir de dois eixos: o primeiro sobre ciência no Brasil e o segundo sobre gênero, patriarcado e reprodução social. No primeiro eixo realizamos um mapeamento da produção, onde verificamos a quais programas e universidades estão vinculados os trabalhos analisados; os anos e tipos de publicação; e quais as formas de financiamento das pesquisas. No segundo eixo analisamos os elementos que os trabalhos trazem como obstáculos e facilitadores para as mulheres na ciência e como acontece a transversalidade entre gênero, raça e classe. Identificamos uma diversidade de contribuições sobre o tema, sendo a maioria no campo do relativismo. Por fim, apresentamos a abordagem teórica-metodológica no campo do feminismo marxista para pensar essa relação da mulher com a ciência. |