Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Falcão, Márcia Ivana da Silva |
Orientador(a): |
Cláudia Luísa Zeferino Pires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/170530
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Resumo: |
O presente texto de dissertação é resultado e síntese do esforço de identificar e analisar as práticas sócio-espaciais das mulheres e o papel destas na conquista e constituição do território, através da pesquisa do processo de ocupação urbana do Guajuviras, em Canoas/RS. A partir de metodologias participativas de pesquisa, mulheres que vivenciaram a ocupação e permaneceram morando no Guajuviras narraram suas trajetórias e o processo de luta por moradia da ocupação, em 1987, até o reconhecimento da posse, em 1989. Tais narrativas são apresentadas densamente neste texto e são tomadas com caráter de fonte documental histórica que apresenta o espaço-tempo recortados, desde a perspectiva das mulheres que participaram do mesmo. As trajetórias comuns de migração, assim como eventos e fatos marcantes nas narrativas das mulheres, foram refletidos no sentido de identificar os contextos os quais tomam parte, em processos dialéticos que perpassam diferentes escalas de tempo e espaço. Assim, as trajetórias das mulheres e suas famílias em busca de trabalho na cidade metropolitana, nas décadas de 1960, 1970 e 1980, e a luta por moradia, através da ocupação Guajuviras, foram discutidos do ponto de vista do processo de urbanização brasileiro e latino-americano Por fim, atravessando e iluminando a analise geográfica com teorias feministas, sobretudo com a categoria de gênero, o estudo buscou identificar e visibilizar práticas produtoras do espaço e território marcadas pelos papeis sociais diferentemente atribuídos a mulheres e homens, nas esferas privada e pública, demonstrando que ambas são esferas com caráter político. Desse modo, pretende-se demonstrar que as práticas sócio-espaciais são marcadas por relações de gênero e são representadas segundo parâmetros de valoração desigual de acordo com critérios de gênero. Com isso, o estudo almeja participar na construção de uma Geografia Feminista, compromissada em visibilizar as relações sociais de classe, gênero e racialidade na produção do espaço. |