Grafites e xarpis: a produção da paisagem na Zona Portuária do Rio de Janeiro (2011-2022)
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20505 |
Resumo: | A presente dissertação é fruto de trabalho de pesquisa realizado na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro e tem como objetivo estudar a paisagem e o espaço urbano por meio da análise dos geossímbolos, que estão relacionados ao Movimento Hip Hop: grafites e xarpis. Partimos do entendimento de que diferentes paisagens são produzidas nesse espaço, em particular na Pequena África, no Boulevard Olímpico e na Avenida Rodrigues Alves. Por meio de trabalho de campo e da utilização de fotografias como metodologia, além da pesquisa teórica, esta investigação buscou apresentar tais grafismos como um fenômeno urbano da atual fase da globalização. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos alguns autores e seus construtos teóricos e metodológicos, com o intuito de analisarmos a paisagem urbana, a arte e a produção desigual do espaço. São eles: Milton Santos, Ulisses Fernandes, Henri Lefebvre, Angelo Serpa, Anne Cauquelin, Denilson Araújo de Oliveira, Leandro Tartaglia, Denis Cosgrove, Armando Silva, Paulo Cesar da Costa Gomes e Raquel Rolnik, que nos ajudaram nessa elaboração crítica. Temos o entendimento de que os grafites e os xarpis, como objeto de estudo, nos ajudam a entender as mudanças na paisagem e no espaço ao longo dos anos 2011-2022, sendo esse o período de reformulação da Zona Portuária a partir do Projeto Porto Maravilha. Diante disso, essa investigação parte do entendimento de que a cidade e o urbano, são fenômenos que estão em constante transformação. |