Avaliação ecocardiográfica na associação de cardiomiopatia hipertrófica e hipertensão arterial sistêmica pela técnica de strain

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gil, Thereza Cristina Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20741
Resumo: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca de origem genética mais frequente na população mundial, com prevalência de, pelo menos, 1/500. A associação com hipertensão arterial sistêmica (HAS) não é incomum uma vez que esta acomete aproximadamente 25% da população mundial. A maioria dos estudos objetiva o diagnóstico diferencial entre estas doenças, mas pouco se sabe sobre a magnitude desta associação. Não foram encontrados na literatura estudos que tenham utilizado a técnica de strain como parâmetro de avaliação dessa sobreposição de doenças. O objetivo deste trabalho foi comparar o strain longitudinal global (SLG) do ventrículo esquerdo em pacientes portadores de CMH com e sem HAS associada. Foi realizado um estudo transversal retrospectivo que incluiu 45 pacientes portadores de CMH com fração de ejeção preservada, e diagnóstico confirmado por ressonância magnética, sendo 14 hipertensos. Realizada avaliação clínica e ecocardiográfica transtorácica bidimensional e tridimensional, com ênfase na análise do SLG do ventrículo esquerdo. O SLG foi também avaliado no átrio esquerdo e nas câmaras direitas. Ao ecocardiograma tridimensional foram analisados os volumes do ventrículo e átrio esquerdos. O resultado mais relevante, na comparação entre os grupos, foi a menor deformação miocárdica do ventrículo esquerdo nos hipertensos, quando comparados aos normotensos (-10,29±2,46 vs -12,35%±3,55%, p=0,0303). Conclui-se que a menor deformação miocárdica no grupo de pacientes com CMH e HAS demonstra maior comprometimento da função ventricular nestes pacientes.