Mulheres egressas do sistema prisional: da escola na prisão à universidade
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21982 |
Resumo: | Através de uma pesquisa bibliográfica e documental sobre a educação em espaços de privação de liberdade, complementada por entrevistas com mulheres egressas do sistema prisional e que frequentaram escolas enquanto cumpriram pena restritiva de liberdade, foi possível identificar a complexidade da educação de jovens e adultos nas prisões. A primeira prisão no Brasil Império, inaugurada com base no Código Penal de 1830, colocava em prática o direito à educação e acesso à biblioteca aos presos no seu estabelecimento. Embora reconhecida tal previsão, a educação nas prisões só se tornou uma diretriz para ser implementada em âmbito nacional em 2009. Para embasar o caminho percorrido pela educação nos espaços prisionais, foi feito um levantamento dos dados do Sistema Penitenciário do Brasil, evidenciando suas características. A forma como se organiza a execução penal no Brasil e o regramento internacional sobre a educação nas prisões também foi investigada. Além disso, através de entrevistas com mulheres egressas do sistema, foi possível dar voz a percursos de vida e refletir sobre os efeitos da experiência escolar dentro e fora da prisão em suas vidas, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. |