As anti-suit injunctions e a Convenção de Nova York: estudo de compatibilidade
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18303 |
Resumo: | A presente Tese de Doutorado parte da hipótese de que, no âmbito das relações jurídicas internacionais, a emissão de anti-suit injunctions – ordens proferidas por cortes estatais ou árbitros para que pessoa ou outro jurisdicionante se abstenha de iniciar ou de continuar processo – é cada vez mais frequente. Busca, então, confirmar a tese de que, especialmente no que concerne os processos arbitrais, a emissão destas injunções visando procedimentos estrangeiros viola a Convenção de Nova York sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras. Nessa esteira, além de esmiuçar conceitos relacionados às próprias anti-suit injunctions, extrai de dita Convenção estrutura de distribuição de jurisdição e princípios de cortesia internacional e confiança mútua que, quando confrontados com o instituto, revelam incompatibilidade. Ao fim, individualiza o exame da compatibilidade das injunções alegadamente em prol da arbitragem, daquelas voltadas a processos arbitrais, das emitidas por árbitros e das que interferem unicamente com processos domésticos, constatando que apenas as últimas mereceriam conclusão diversa, por não impactarem diretamente a Convenção de Nova York. |