Pertencimento etnicorracial e práticas pedagógicas antirracistas com crianças pequenas: narrativas de professoras negras de Educação Infantil
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20243 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como proposta trazer a reflexão sobre a autoidentificação etnicorracial de professoras negras e as possíveis relações entre essa identificação e práticas pedagógicas antirracistas nos espaços escolares que atuam, sendo estas, turmas de Educação Infantil no município de Itaboraí. A pesquisa está ligada ao programa de Pós-graduação Processos Formativos e Desigualdades Raciais da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ/FFP e ao grupo de pesquisa Alfabetização, Memória, Formação Docente e Relações Étnico-raciais (ALMEFRE). A pesquisa é de cunho qualitativo e nesse sentido contou com seis professoras negras que aceitaram o convite para participar dos encontros, que ocorreram entre os meses de janeiro e março de 2020. Os caminhos metodológicos percorridos envolveram; a produção do memorial de formação onde vivências pessoais da autora dialogam com questões raciais que atravessam nossa sociedade; levantamento e estudo bibliográfico envolvendo a história das lutas e as conquistas das pessoas negras em nosso país, uma breve contextualização da história do município de Itaboraí, relembrando seu passado escravagista, e uma abordagem sobre o atendimento à Educação Infantil e a formação continuada para os/as docentes deste segmento; e por fim rodas de conversas com professoras negras utilizando a conversa como metodologia nos encontros e a investigaçãoformação como aporte teóricometodológico da pesquisa, buscando um diálogo franco e aberto sobre as vivências e práticas dessas professoras a fim de narrarmos nossos processos de vidaformação. Os diálogos com as professoras negras da pesquisa nos possibilitaram reconhecer o entrelaçamento entre os processos de autoidentificação etnicorracial e práticas pedagógicas cotidianas comprometidas com uma educação antirracista, que apesar de não ocorrerem muitas vezes de forma intencional, estão presentes nas práticas dessas professoras a partir de suas experiências de racismo e preconceito enquanto mulheres professoras negras. |