Tempo e vida em Bergson
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12252 |
Resumo: | Bergson diz que todo filósofo instaura uma direção no pensamento, o que pode pedir a construção de vários conceitos para alcançar a simplicidade do problema levantado. O problema bergsoniano é o tempo, desdobrado em três conceitos fundamentais: duração, memória e impulso vital. Não só confere ao tempo autonomia em relação ao espaço e ao sujeito, retirando-lhe a função de medir, como também descobre ser ele a própria substância de todas as coisas, a natureza de toda diferença, e ssencialmente virtual. A vida revela-se uma expressão do tempo, um aspecto seu que inevitavelme nte tende à atualização. A relação entre o tempo em estado puro e a vida implica composições entre maneiras diversas e até extremas de duração, como a matéria e o espírito ou, em outras palavras, a determinação e a liberdade que aí se insere. Múltiplas séries evolutivas coexi stem e se desenvolvem distintamente, sem obedecer uma sucessão ou uma hierarquia do pior para o melhor, tampouco do mais simples para o mais complexo. O impulso vital, responsável por conduzir o processo de diferenciação de virtual à atual, nunca detém seu movimento qualitativo e se expressa necessariamente lançando variedades no mundo. É justamente nisso que consiste a evolução biológica, cujo traço característico é sua potência criadora, que afirma novidades radicalmente imprevisíveis. |