Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Gabriela Rocha de
 |
Orientador(a): |
Coelho, Humberto Schubert
 |
Banca de defesa: |
Araújo, Paulo Afonso de
,
Monteiro, Geovana da Paz
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Filosofia
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17232
|
Resumo: |
Na primeira metade do século XX, a discussão acerca da natureza do tempo auferiu destaque a partir do embate entre um físico e um filósofo, Einstein e Bergson. As longas deliberações deste último na construção de sua ontologia do tempo, no entanto, tiveram outro filósofo como interlocutor protagonista: Immanuel Kant. Uma vez que a influência de Kant quanto à problemática que se tornou central na filosofia bergsoniana (a natureza do tempo) mostra-se significativa, este projeto visa investigar as fronteiras entre o pensamento de ambos os autores sobre a realidade temporal a partir da construção da proposta do filósofo francês no Ensaio, Matéria e Memória e A Evolução Criadora. Trata-se de um contexto no qual a Crítica da razão pura tanto trouxe novos olhares para a possibilidade da metafísica como também reações em defesa desta e em contestação às consequências da teoria crítica. Nessa conjuntura, Bergson, na medida em que atribui dimensão vital à temporalidade, contesta a epistemologia kantiana tanto no que se refere à noção de tempo como forma da intuição sensível quanto no que se refere à postulação da inacessibilidade do real. As críticas de Bergson lançam um novo olhar sob o cenário de interpretações antagônicas difundidas sobre o idealismo transcendental. |