Evolução da vida e criação artística em Bergson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lima Filho, Pedro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16652
Resumo: Nesta pesquisa, propõe-se a estudar a evolução da vida e a criação artística. São dois fenômenos distintos que aparentemente não apresentam relações um com o outro. Contudo, a diversidade de espécies de seres vivos que encontramos na face da Terra evidenciam que a vida se desenvolve pela evolução. A evolução não é apenas uma teoria, mas, também, um fenômeno comprovado pelas ciências atuais. Ela nos indica que a vida se desenvolve por um processo criativo incessante e que não se esgota no surgimento de uma nova espécie. Por outro lado, temos as artes. Elas resultam da criatividade humana. Uma obra de arte não esgota o afã criativo do homem. Portanto, encontramos na criatividade um elemento comum que se encontra tanto na evolução da vida quanto na criação artística. Além desta observação, as ciências humanas comprovam que a arte sempre esteve presente na cultura da humanidade. Não importando a era, pré-histórica ou não, as atividades humanas sempre mostraram traços de elementos artísticos. Tendo como ponto de partida a criatividade na vida e na arte, damos início à busca de possíveis relações existentes entre a evolução da vida e a criatividade artística. Haveria realmente ligação entre a arte e a vida? Haveria princípios ou regras comuns entre os dois fenômenos? Ou, seria mera fantasia tecer relações entre os dois fenômenos? Para responder a estas questões, buscamos suporte filosóficos nas obras de Henri Bergson e suporte psicológico nas publicações de Henry Maudsley e de Théodule-Armand Ribot. Não deixamos de considerar as novas descobertas da biologia e da medicina para responder aos questionamentos postos.