Políticas de formação docente no Brasil: influências dos organismos multilaterais e movimentos de resistência
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19747 |
Resumo: | A pesquisa aborda as políticas de formação docente no Brasil e tem como um dos objetivos identificar as concepções de educação e de docência assim como as orientações para políticas educacionais dos organismos multilaterais através da leitura e análise dos documentos “Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. Jacques Delors (Org.), 1997 (edição brasileira)”; “Professores são importantes - Atraindo, desenvolvendo e retendo professores eficazes. OCDE, 2006”; “Professores Excelentes: como melhorar a aprendizagem dos estudantes na América Latina e no Caribe. Barbara Bruns e Javier Luque (Orgs.), Banco Mundial, 2014” e “Glossário de Terminologia Curricular, Unesco, 2016. (edição brasileira)”. Também busca identificar as influências da OCDE, Unesco e Banco Mundial nas políticas educacionais para formação de professores em vigência no Brasil, implementadas através da Resolução CNE 02/2019 que institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). A pesquisa também identifica e narra a construção dos movimentos contra-hegemônicos de resistência à implementação da BNC-Formação através dos Fóruns Estaduais em Defesa do Curso de Pedagogia e do Movimento Nacional em Defesa do Curso de Pedagogia, compreendendo que as políticas não se restringem aos documentos oficiais e às leis, assim como não há distinção entre práticas cotidianas e políticas educacionais. No desenvolvimento da pesquisa trabalhamos com a ferramenta do ciclo de políticas de Stephen Ball e Richard Bowe (1992; 1998), as noções de práticas e narrativas de Michel de Certeau (1994) e de “políticaspráticas” de Oliveira (2013). |