A agenda da equidade proposta pelos organismos multilaterais e suas inflexões no enfrentamento à questão social no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Paloma Rávylla de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3314
Resumo: A presente dissertação trata sobre as determinações contemporâneas para o enfrentamento da “questão social”, no Brasil, por meio das políticas sociais de combate à pobreza praticadas pelos governos petistas. Nosso objetivo foi analisar quais foram as propostas elencadas pelos organismos multilaterais (a Cepal e o Banco Mundial) que, norteadas pelo princípio de equidade, criaram um novo padrão de políticas sociais, principalmente para os países de capitalismo dependente; e teve como objetivo também relacionar como essas propostas foram implementadas no Brasil. A relevância desse estudo se dá porque o mesmo contribui para que sejam desvelados alguns nexos, relacionados a crise do capital na sua nova fase da ofensiva neoliberal, que incidiram na concepção das políticas sociais brasileiras do referido contexto, aclamados por muitos como o período no qual foi possível aliar “crescimento econômico com equidade social”. Nossa pesquisa foi de cunho teórico e documental e analisou, por meio de aproximações sucessivas, os dados oriundos da coleta do material bibliográfico e documental. Os resultados encontrados apontaram como principais tendências: as políticas sociais praticadas no Brasil neste contexto, aos moldes da equidade, privilegiaram uma noção minimalista de política social focada no combate à pobreza extrema via programas de transferência de renda, por um lado; e, por outro, fortaleceu a noção da “igualdade de oportunidades” pelo acesso a políticas sociais, especialmente as de educação superior, via mercado; na qual ambas não foram capazes de superar as desigualdades do país.