A modernização do sistema de comercialização agrícola no Estado do Rio de Janeiro : uma abordagem espacial para a cadeia de suprimentos dos supermercados
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13293 |
Resumo: | A configuração espacial reticular é um rico campo de investigações geográficas, com possibilidades de estudos sobre os pontos, os fluxos, interações espaciais e agentes hegemônicos da rede. Bakis (1993) reforça o caráter geográfico do estudo das redes ao argumentar que estamos tratando de uma projeção concreta de linhas e relações ou ligações sobre o espaço geográfico . O arranjo espacial hodierno pressupõe o estudo das redes como o meio fundamental de transformação territorial. A rede de comercialização agrícola é resultado da demanda de transportar a produção de alimentos ao alcance de consumidores, implicando assim, a criação de laços materiais e imateriais. A atual dinâmica da comercialização agrícola no estado do Rio de Janeiro passa por transformações na esfera produtiva, comercial e de consumo. O antigo objeto instalado pelo Estado, o sistema CEASA torna-se obsoleto diante do quadro de transformações constantes, aceleradas e principalmente que exigem flexibilidade. As grandes redes de supermercados estabelecem práticas comerciais e principalmente espaciais capazes de atingir a flexibilidade imposta pela reestruturação transescalar da economia mundial. Compreendemos a comercialização diante de um quadro geral de mudanças com impactos singulares em diversas escalas, isto é, a expansão de grandes redes de supermercados ocorre pela sua eficiência no atual modelo informacional e reticular reestruturando as relações espaciais e comerciais em vários pontos da rede, produtores, comerciantes e consumidores. As redes geográficas como elementos do modo de produção capitalista são simultaneamente formas de inclusão e exclusão, funcionando como pares articuladores do espaço, ou seja, integra espaços com ganhos elevados e garantidos e exclui, outros nós, pelo contrário. Há uma necessidade tão importante quanto produzir que é colocar a produção em movimento, assim o padrão reticular reflete a necessidade do capital de criar fluidez para a produção, reflete também a inclusão e exclusão dos agentes de comercialização. |