Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Campos, Pedro Henrique Pedreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/27311
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Resumo: |
O suprimento de carnes verdes assumiu um papel central dentro do comércio de abastecimento na economia colonial brasileira e a cidade do Rio de Janeiro era o principal mercado desta produção na primeira metade do século XIX. Através da metodologia da história do abastecimento, analisou-se a estrutura desse comércio, que interligava a Corte às diversas capitanias/províncias do Centro-Sul da América portuguesa/Brasil de 1808 a 1835. Foi analisada também a política do Estado imperial português e brasileiro e da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para o tema das carnes verdes, tendo-se em conta o poder, inserção, pressão e anseios do grupo mercantil ligado ao comércio. Foi relacionada a dinâmica do mercado das carnes frescas à vida social da cidade, abordando-se temas como a situação dos matadouros e açougues, a questão do asseio e da saúde pública, a exclusão social do consumo e os motins contra a carestia e a escassez. Concluiu-se que os fenômenos sociais encontrados que envolviam o comércio de carnes verdes são plenamente explicáveis através do modelo do escravismo colonial e que, além disso, foi possível constatar que havia uma acumulação de capital neste comércio, o que pode ser compreendido como algo subjacente ao modo de produção escravista colonial. |