O avesso do direito: a psicanálise como desvelamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Coutinho, Maria Francisca de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9714
Resumo: O presente trabalho pretende, através da Psicanálise, utilizando como marcos teóricos Sigmund Freud e Jacques Lacan, problematizar categorias filosóficas que sustentam o Direito como sujeito, Razão e Verdade. Assim, tem por objetivo demonstrar como o discurso analítico e o sujeito da psicanálise constituem o próprio avesso do discurso e sujeito da Filosofia e, logo, do Direito. Desta forma, tem por objetivo problematizar o Direito como discurso e seu papel hodiernamente, mormente diante de sua tomada pela racionalidade capitalista neoliberal cientifica de matriz eficientista. Pretende-se, ao final, demonstrar que não se deve reputar ao Judiciário a tarefa de operar como substituto de uma suposta função paterna deficitária, bem como não se deve suportar um sistema de produção em massa de leis, cada vez mais severas. Deve-se, sim, perceber o Direito como um sintoma atual e buscar novas referências de sustentação das subjetividades que escapem à logica de mascaramento da falta, bem como pensar um Direito marcado por um novo Princípio e pela impossibilidade.