[en] ABOUT THE HYSTERICAL SYMPTOM AND WHAT FROM IT ESCAPES THE FATHER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ANA BEATRIZ ZIMMERMANN GUIMARAES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26490&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26490&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26490
Resumo: [pt] Esta dissertação tem como objetivo destacar os elementos de satisfação presentes na neurose histérica, considerando que há um núcleo ligado a essa satisfação que, desde Freud, está para além da organização da novela familiar enredada pelo Complexo de Édipo. Para isso, é fundamental retomar o caso Dora, paciente atendida por Freud, propondo esta perspectiva: de que há um material de satisfação estranho, sem sentido, no sintoma histérico, que escapa à ordem prometida pelo pai. Essa questão será aprofundada no quarto capítulo deste trabalho, onde será trabalhada a histeria em nossos tempos. A interpretação paterna, que organiza uma vida, através de sentidos compartilhados, pode vir em um segundo tempo. Obviamente não está em questão retirar a importância que o complexo paterno, especialmente a identificação ao pai, possui em relação ao sintoma histérico. Nesta direção esta investigação se propõe a evidenciar e trabalhar a seguinte tensão: se ao mesmo tempo em que há uma satisfação no sintoma histérico, que é remetida ao pai como mensagem que busca uma resposta, há também uma parte da satisfação que não quer dizer nada, que porta um indizível, e ao mesmo tempo opera em cada sujeito, marcaram os corpos falantes com uma escrita que não é compreensível, mas que orienta um estilo de viver. A dissertação ainda aponta para o desafio que a clínica atual lança aos psicanalistas na medida em que hoje o Outro, uma certa alteridade, não está facilmente localizável, o que gera consequências clínicas, inclusive para a função do analista como aquele que supostamente saberia algo a respeito do sofrimento do sujeito.