Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Camilo, Lúcia Aparecida Lebioda
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| Orientador(a): |
Pedroso, Bruno
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| Banca de defesa: |
Bordin, Danielle
,
Pilatti, Luiz Alberto
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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| Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4053
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Resumo: |
Traçar o perfil funcional e de qualidade de vida (QV) de indivíduos que receberam alta hospitalar em um período inferior a 90 dias, após internamento pela COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma dissertação no formato multipaper. Inicialmente, foi realizada uma revisão sistemática de literatura, com o objetivo de analisar sistematicamente os estudos que investigaram a QV de indivíduos após hospitalização pela COVID-19, utilizou-se a Methodi Ordinatio. Posteriormente, é apresentado um estudo observacional transversal, com 93 indivíduos que receberam alta hospitalar em um período inferior a 90 dias, após internamento pela COVID-19 (agosto de 2021 a fevereiro de 2022). Foram aplicados os questionários: World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) em sua versão de 8 questões e a Post Covid Functional Status Scale (PCFS). A aplicação ocorreu por meio de ligações telefônicas. Para a análise estatística foi utilizado o teste t, teste de correlação de Pearson, análise de variância e regressão linear múltipla. Resultados: O corpus de pesquisa da revisão sistemática foi composto por 38 estudos. Os resultados apontam uma grande diferença nos valores InOrdinatio (variação entre 90,00 e 2.950,15). Dos estudos elencados por meio da Methodi Ordinatio, a maioria demonstra uma pior qualidade de vida após internamento por COVID-19. A pesquisa empírica evidenciou que indivíduos com autopercepção de saúde positiva e não etilistas apresentaram uma melhor qualidade de vida. Idade, escolaridade, profissão, sexo feminino, indivíduos não casados, auto percepção de saúde negativa, hipertensos, sequelas de acidente vascular cerebral, acamados prévios, auxílio para deambular, necessidade de intubação orotraqueal, permanência em unidade de terapia intensiva, tempo de internamento e tempo em ventilação mecânica influenciaram negativamente na funcionalidade do público. Conclusão: A revisão de literatura revelou que indivíduos que necessitaram de internamento pela COVID-19 podem ter sua QV significativamente impactada. Sendo que a persistência dos sintomas, após alta hospitalar, parece ter relação com uma pior QV. Frente ao estudo empírico, este revelou que indivíduos pós COVID-19 apresentam complicações em relação à QV, influenciada principalmente pela autopercepção de saúde e etilismo. Quanto à funcionalidade, esta foi influenciada por variáveis como idade, sexo, escolaridade, profissão, indivíduos não casados, autopercepção de saúde, hipertensos, pacientes que sofreram AVC prévio, acamados previamente ou que necessitavam de auxílio para deambular, necessidade de intubação orotraqueal, tempo de confinamento em UTI, tempo de internamento e tempo em ventilação mecânica. |
