"Contenda estulta": as crônicas de Raul Gomes e as representações de Ponta Grossa - PR no Jornal O Progresso (1912)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocha, Alvicio Vicente da lattes
Orientador(a): Chaves, Niltonci Batista lattes
Banca de defesa: Karvat, Erivan Cassiano, Iachtechen, Fabio Luciano
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3046
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo analisar um conjunto de crônicas intituladas Ponta Grossa de hoje, escritas por Raul Gomes e publicadas no jornal O Progresso em 1912. Esses textos são compreendidos como documento/monumento do discurso e da representação da cidade ponta-grossense, nos quais ela é apontada como uma cidade moderna, sendo que o cronista ainda a projeta, para um futuro próximo, como uma “cidade ideal”. As crônicas foram produzidas pelo jornalista a pretexto de mediar uma possível disputa entre jornais da época sobre uma indicação de qual cidade, Paranaguá ou Ponta Grossa, seria a segunda em hegemonia no Estado, depois da capital Curitiba. Assim, surge a pergunta sobre se tais elementos que compõem as crônicas atestam, de fato, a representação de um processo de modernização da cidade de Ponta Grossa. Os textos abarcam componentes que visam descrever as impressões colhidas pelo autor, através do levantamento de dados como indústria, comércio, entretenimento, intelectualidade, geografia e economia. Há também transcrições de entrevistas com personalidades locais. Para o entendimento do conteúdo dos textos se faz necessário uma análise dos mesmos, assim como as representações da cidade empregadas pelo jornalista Raul Gomes através se suas considerações. Entre os autores citados para desenvolver o projeto estão Benjamin, Bourdieu, Capelato, Chartier, Chaves, Ginzburg, Le Goff e Pesavento.