Memórias afetivas de Teresina: tensões entre tradição e modernidade no processo de modernização da cidade (1970-2000)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17408 |
Resumo: | Estes escritos compreendem narrativas de cunho teórico, metodológico e empírico que buscaram na heterogeneidade e na pluralidade conceitual das categorias História, Cidade, Urbanização, Modernidade e Cultura, captar os ‘movimentos’ do processo de Modernização de Teresina-PI decorrentes das mudanças urbanas e das transformações culturais da cidade nas três ultimas décadas do século XX. Concentradamente, estes esforços reflexivos e analíticos buscaram ‘captar’ o fenômeno da Urbanização e seus efeitos sobre as práticas, os hábitos e os costumes do teresinense buscando descrever na observação da dialética cotidiana da urbe, as tensões que dela emergiram no ‘conflito’ ruptura versus permanência, mudança versus tradição, novo versus velho. A principal intenção do trabalho foi identificar e descrever nas metamorfoses da cidade, as memórias afetivas de Teresina a partir das transformações urbanas e sociais nela existentes de forma a descrever como seu processo modernizador influenciou em continuísmos, mudanças ou alternâncias de comportamento dos seus atores sociais como forma de explicitar a ‘predestinação’ de ‘Cidade Moderna’ que acompanha a história de Teresina. Metodologicamente, além da revisão de literatura embasada em autores como Bresciane, Rezende, Berman, Certeau, Giddens, Hall, Harvey, Matos, Rolink, Sevcenko, Abreu, Araújo, Lima, Nascimento e outros, os escritos estão fundamentados em farta empiria encontradas em crônicas de Arimathéa Tito Filho, jornais, projetos ou leis, decretos, mensagens de governo, planos de estruturação urbana, etc. Nele utilizamos ainda o recurso iconográfico de fotos, documentários, gravuras e desenhos. A Teresina que encontramos foi uma cidade que desde o seu nascedouro carregou consigo a ‘sina’ de ser ‘eternamente’ moderna, movimento ‘eterno’ este que, vez por outra, solapa tradições tanto na cidade como no sei citadino ao ponto de lhes imprimir novos experimentos, novos ‘equipamentos, novas práticas, elementos estes que entendemos como responsáveis pelas mudanças de hábitos do teresinense que ajudaram na conformação do seu processo Modernizador. |