“Andei, sempre tendo o que ver e ainda não fora visto”: a modernização urbana pelotense a partir de crônicas e fotografias (1912-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Mariana Couto
Orientador(a): Fleck, Eliane Cristina Deckmann
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7412
Resumo: Na virada do século XIX para o XX, o Brasil vivenciou a instalação de um governo republicano que priorizou a modernização da nação, através da implantação de reformas urbanísticas que implicaram na iluminação e pavimentação das ruas, ajardinamento das praças e vias públicas, instalação de bondes elétricos, tratamento da água e do esgoto e na edificação de residências salutares, bem como em medidas de higienização. Na presente tese, analisamos o processo de modernização ocorrido na cidade de Pelotas (RS), entre as décadas de 1910 e 1920, a partir da análise de crônicas e fotografias que nos trazem informações tanto sobre as transformações operadas no ambiente urbano, quanto sobre como foram vivenciadas pelos diferentes indivíduos que circularam por seus bairros e ruas. As narrativas textuais – obtidas a partir dos jornais A Opinião Pública, Correio Mercantil, Diário Popular, O Libertador e O Rebate – e as imagéticas – extraídas do Álbum de Pelotas, Ilustração Pelotense e Almanach de Pelotas – foram compreendidas à luz dos referenciais da História Cultural, com o propósito de identificar como foi efetivado esse processo, quais os atores sociais envolvidos e de que forma ele foi representado nas fontes históricas analisadas. A investigação que realizamos demonstrou que o processo de modernização desencadeado pelo Intendente Cypriano Corrêa Barcellos e vivenciado cotidianamente pelos pelotenses consolidou a existência de múltiplas cidades contidas em uma única Princesa do Sul.