A percepção de docentes acerca do inglês como língua franca e intersecção com identidade de gênero no livro didático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Araujo, Jessica Martins de lattes
Orientador(a): Ferreira, Aparecida de Jesus lattes
Banca de defesa: Martinez, Juliana Zeggio, Couto, Ligia Paula
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2774
Resumo: A presente pesquisa foi realizada com quatro docentes de Língua Inglesa de um curso de línguas estrangeiras para a comunidade oferecido pela UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa). Os objetivos foram: entender o queesses/as professores/as entendem sobre o Inglês como língua franca (ILF), analisar de que maneira eles/as enxergam a representação de pessoas que não são falantes nativas no livro didático (LD) que eles/as utilizam e compreender como os/as docentes entendem as intersecções entre identidade de gênero e falantes de Inglês no LD. E para isso, busquei responder três perguntas de pesquisa, que foram: qual a percepção dos/as professores/as sobre o ILF? Como eles/as percebem as identidades de pessoas não nativas no LD? E como podem ser entendidas as intersecções entre identidade de gênero e falantes de Inglês presentes no LD na visão dos/as docentes? O referencial teórico sobre ILF se pautou nos estudos de Jenkins (2014) e Gimenez (2015), e para os estudos de identidade de gênero, utilizei as pesquisas de Auad (2003) e Louro (2008). Além disso, também trouxe estudos sobre identidade docente de Língua Inglesa (BOHN, 2005) e reflexões sobre identidades interseccionadas (SHIELDS, 2008), sendo uma pesquisa qualitativa e do tipo etnográfica. Os instrumentos utilizados para a geração de dados foram: análise de narrativas (CLANDININ; CONNELLY, 2015), entrevista de grupo focal (GATTI, 2005) e análise de livro didático. Os resultados mostram que os/as professores/as têm um bom entendimento sobre o ILF, mas que programas de extensão contribuíram para essa visão. Também foi possível concluir que a representação de pessoas não nativas no LD é muito pequena, conforme também os/as docentes afirmam. Quando pensamos de forma interseccional, percebemos que a mulher não nativa aparece ainda com menor frequência do que os homens não nativos. Além de também aparecerem menos que as mulheres nativas. Considerando a limitação dessa pesquisa, sugiro que outros trabalhos nesse sentido possam ser realizados.