Supressão da atividade subjetiva nas considerações sobre O Sublime em Lyotard

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Bertucci, Mariana Ruiz
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: O Sublime; Vanguarda (Estética); Forefront (Aesthetic)
• Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14512

Resumo: A elaboração da presente monografia visa apresentar os aspectos mais relevantes do sublime de Jean-François Lyotard, a partir da consideração desse sentimento como ocasionado pela supressão da atividade subjetiva Para compreender em que consiste a atividade suspensa no sublime, é preciso, contudo, uma investigação do alcance da influência do sublime de Burke e, sobretudo, de Kant na obra de Lyotard; por este motivo, o primeiro capítulo é destinado a uma análise da contribuição desses dois pensadores modernos para a atualização que a estética do sublime vem a sofrer com o pensador contemporâneo O segundo capítulo, por sua vez, estende-se às expectativas de abordar o sublime lyotardiano a partir das características próprias de sua filosofia, de modo que possamos entender melhor o espaço que esta estética ocupa no interior das reflexões estéticas e ontológicas do autor Por último, o terceiro capítulo deverá reunir os argumentos que auxiliam a compreensão do sublime lyotardiano como uma estética dos matizes, ou seja, uma estética da predominância da matéria sobre as formas do sujeito, princípio este caríssimo ao entendimento do sublime como supressão da atividade subjetiva; com isto, a oportunidade de examinar mais profundamente a relação que Lyotard estabelece entre a estética do sublime e as vanguardas artísticas pode, finalmente, superar esses obstáculos teóricos e projetar a sua clarificação, fomentando uma grande contribuição para a filosofia estética e para as manifestações artísticas contemporâneas