Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Anderson Luiz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96331
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Resumo: |
A presente pesquisa pretende discutir os limites e as possibilidades de se conceber, no tempo presente, a práxis educativa, pela qual se define as relações pedagógicas e comunicativas estabelecidas pelo professor e pelo aluno nos espaços escolares, como portadora de uma dimensão artística e estética em seus processos de produção e recepção dos saberes sistemáticos transmitidos em sala de aula, como um meio de resistência política ao acentuado predomínio dos núcleos científicos que caracterizam esse ofício e, no limite, à racionalidade instrumental para a qual a reflexão sobre os sentidos dessa atividade tornou-se irrelevante. Para tanto, recorre-se à obra de Theodor W. Adorno, particularmente às suas conferências e debates sobre a educação e à sua teoria estética, e ao pensamento de Jean François Lyotard, sobretudo ao seu diagnóstico sobre a pós-modernidade, com o intuito de analisar as possíveis correspondências entre a produção artística e a recepção estética e o processo comunicativo que compreende a relação pedagógica escolarizada, focalizando a dimensão artística e estética dessa atividade, os problemas decorrentes dessa abordagem, particularmente o da relação entre experiência e linguagem, e as implicações estéticas do ofício do educar que poderiam se tornar objetos da reflexão filosófica do professor. Especificamente, pretende-se demonstrar que a mimese artística e o sentimento do sublime, tal como esses conceitos teriam sido apropriados por Adorno e por Lyotard, revelam não apenas a possibilidade de uma arte pedagógica que contenha, em seu processo de comunicação, uma afinidade aconceitual ética e estética com uma experiência irreconciliável, mas que, para além do sentimento apaziguador suscitado pela beleza, os indivíduos envolvidos nessa relação poderiam ser surpreendidos por um espanto sublime em função... |