Memória e expectativa : a construção identitária no Quilombo de Pombal e as estratégias de sobrevivência no campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mendes, Neilson Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do Cerrado
Brasil
UEG
Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/982
Resumo: Este estudo ocupa-se em verificar como repercutiu na Comunidade Remanescente do Quilombo de Pombal seu reconhecimento como comunidade quilombola, com direito étnico assegurado pela Constituição de 1988. Nossa investigação consistiu, principalmente, em avaliar as narrativas utilizadas pela comunidade, buscadas na memória e nas condições atuais oferecidas pelo governo, para o reconhecimento do grupo enquanto comunidade remanescente, bem como na consciência do grupo, acerca dos benefícios que esse reconhecimento lhe trouxe, garantindo melhor qualidade de vida no território em que habita, há longo tempo. Serviram-nos de fontes de pesquisa atas e projetos elaborados pelo grupo, assim como narrativas orais, predominando, entretanto, a metodologia da pesquisa oral, ou seja, entrevistas gravadas, submetidas à análise das narrativas nelas contidas. Assim, levamos em conta as narrativas locais, as quais discursavam sobre suas memórias e a identidade local, em razão disso, debruçamo-nos sobre a discussão a respeito de memória e identidade. O intento, ao fazer isto foi o de verificar o uso político dessas categorias na luta por direitos e pela melhora de vida no Pombal. Ademais, lançamos mão de documentos, tais com atas e projetos, os quais, junto com as narrativas, nos deram conta de que a ação política pode ser empreendida a pretexto da identidade que assume.