Cotidiano, cultura e lazer em Pombal: contradições do progresso (1927-1959).
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1905 |
Resumo: | Este trabalho analisa o processo de urbanização ocorrido na cidade de Pombal, no Alto Sertão da Paraíba, bem como a formação de novas sensibilidades e subjetividades e as tensões que marcaram a vida dos habitantes dessa cidade no período entre 1927 e 1959. Objetivamos compreender como as elites letradas e econômicas daquela urbe e os populares apropriaram-se dos discursos modernizantes em vigor na época, e como experienciaram as mudanças materiais e simbólicas que perpassaram a cidade naquele momento. Também desejamos mostrar algumas das práticas diversionais que marcaram o cotidiano dos pombalenses das diversas classes sociais. Para atingirmos os nossos objetivos, discutimos inicialmente o conceito de modernidade e modernização, compreendendo o primeiro termo, como o processo de remodelamento urbanístico típico das capitais européias, ocorrido no século XIX, especialmente em Paris e Londres, e que se caracterizavam pela velocidade na implantação de algumas conquistas materiais. No que se refere ao segundo termo, entendemos como a introdução de alguns elementos modernos, que chegavam lentamente à cidade desprovidos do ritmo frenético típico das referidas capitais. Igualmente importantes são os conceitos de lazer e diversão, entendendo-se este último conceito como as práticas diversionais não programadas e aquele como as atividades calculadas, programadas que visavam policiar os divertimentos populares e /ou das elites. Assim sendo, pretendemos mostrar os usos e práticas, mas também algumas representações que os pombalenses construíram para a cidade no momento em que ela se problematizava. |