A água de coco em pó (ACP) como diluente base para vacinas vivas aviárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sobral, Márcia Helena Niza Ramalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67746
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Diversas são as enfermidades virais que causam prejuízos econômicos e zootécnicos para a indústria avícola, entre elas destacam-se a bronquite infecciosa das galinhas (BI) e a doença de Newcastle (DN). Estas têm como uma das formas de controle as vacinações, que requerem critérios cada vez mais aperfeiçoados para a sua elaboração e execução a fim de obterem a prevenção esperada. Devido aos excelentes resultados da água de coco em diversos processos biotecnológicos na área animal e humana, atentou-se para seu uso como diluente de vacinas vivas aviárias. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade da água de coco em pó (ACP), como diluente das vacinas vivas aviárias, aplicadas por via spray ou nebulização (ACP-202) e via água de bebida (ACP-203) em frangos de corte, utilizando-se as vacinas contra o infectious bronchitis virus (IBV), responsável pela bronquite infecciosa das galinhas (BI) e o Newcastle diseases virus (NDV), causador da doença de Newcastle (DN). Quatro etapas de avaliações foram estabelecidas: (1) Comparação in vivo da resposta imune humoral pós-vacinação contra NDV e IBV, entre os diluentes à base de ACP e o diluente industrial, aplicados por via nebulização (spray) e por via água de bebida; (2) Avaliação da eficiência dos diluentes ACP-202 e ACP-203 para aplicação por via nebulização (spray) e por via água de bebida, como estabilizador do vírus vacinal contra BI e DN, através da titulação das vacinas (diluídas nos mesmos) em ovos embrionados SPF; (3) Avaliação da capacidade dos diluentes ACP-202 e ACP-203 na manutenção da viabilidade do vírus vacinal pós-vacinação contra BI por via nebulização (spray) e por via água de bebida através da inoculação do agente viral patogênico em aves SPF; (4) Avaliação da esterilidade dos diluentes ACP-202 e ACP-203, através de exames microbiológicos. Na primeira etapa, os títulos de anticorpos contra IBV e NDV nos 12 grupos experimentais mostraram-se protetivos e não apresentaram diferenças significativas (p&lt;0,05). Na titulação com os referidos diluentes, os títulos das vacinas contra IBV recém-diluídas ficaram acima do título mínimo preconizado pelo MAPA em todos os diluentes, enquanto que os títulos das vacinas contra DN testadas quatro horas após serem diluídas, ficaram abaixo, e o título vacinal mais próximo do preconizado foi alcançado com o ACP-202. Nos testes de desafio viral com cepa patogênica de IBV, os diluentes se mostraram efetivos na proteção contra o agente, comprovados nos exames clínico, histopatológico e sorológico. Quanto à esterilidade, os diluentes em estudo, adicionados de antibiótico, não apresentaram crescimento microbiano. Os diluentes à base de ACP demonstraram ser viáveis para uso em vacinas virais aviárias, tendo a vantagem de ser um produto biotecnológico de origem vegetal, com baixo custo e abundante especialmente no Nordeste e em outras regiões do Brasil.&nbsp;</span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">Palavras-chave: Água de coco em pó. Vacina. Aves</span></div>