Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Sobral, Márcia Helena Niza Ramalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37139
|
Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">As enfermidades virais que mais causam prejuízos econômicos e zootécnicos para a indústria avícola são a bronquite infecciosa das galinhas (BIG), a doença de Newcastle (DN) e a doença infecciosa da bolsa (DIB). Estas são controladas através de vacinações que requerem critérios cada vez mais aperfeiçoados para a sua elaboração e execução a fim de obterem a prevenção esperada. Devido aos excelentes resultados da água de coco em diversos processos biotecnológicos na área animal e humana, demonstrando qualidades de proteção celular, atentou-se para seu uso como diluente de vacinas vivas aviárias. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade da água de coco em pó (ACP-201</span></font><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: normal;">®</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">), como diluente ocular das vacinas vivas contra BIG, DN e DIB, </span><span style="font-size: 13.3333px;">através</span><span style="font-size: 10pt;"> da </span><span style="font-size: 13.3333px;">mensuração</span><span style="font-size: 10pt;"> da resposta imune humoral em frangos de corte. Para isto, 1600 pintos de um dia foram alojados em galpões experimentais e divididos em 15 grupos, onde cada grupo recebeu um programa de </span><span style="font-size: 13.3333px;">vacinação</span><span style="font-size: 10pt;">, utilizando diluente industrial e ACP-201</span></font><span style="font-family: Arial;">®</span><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 10pt;">. Amostras de sangue de 20 aves foram coletadas aos 1,15, 25, 35 e 45 dias de idade no grupo controle e aos 25, 35 e 45 dias nos demais grupos e os soros obtidos foram analisados para medir os anticorpos contra BIG e DIB </span><span style="font-size: 13.3333px;">através</span><span style="font-size: 10pt;"> do ELISA e contra DN, utilizou-se o teste de Inibição de Hemaglutinação (HI). Nos programas onde se utilizou a vacina contra BIG com os diferentes diluentes experimentais, a resposta imunológica obtida foi similar em 71,43% das aves. Os </span><span style="font-size: 13.3333px;">títulos</span><span style="font-size: 10pt;"> de anticorpos medidos por HI para DN foram estatisticamente superiores em 71,43% nas aves vacinadas utilizando-se o ACP-201</span></font><span style="font-family: Arial;">®</span><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial, Verdana;"> como diluente, demonstrando melhor uniformidades. A análise dos títulos de anticorpos obtidos através do ELISA dos grupos vacinados contra DIB, demonstrou diferença significativa (p<0,05) entre os diluentes, com títulos sugestivos de desafio de campo nas aves onde foi utilizado o diluente industrial. O diluente à base de água de coco em pó demonstrou ser eficiente quando comparado ao diluente industrial para uso em vacinas por via ocular, tendo a vantagem de ser um produto natural, de origem vegetal, com baixo custo e abundância na natureza.</span> |