Água de coco em pó (ACP-106c) adicionada do crioprotetor etilenoglicol para criopreservação do sêmen canino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cardoso, Janaína de Fátima Saraiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67808
Resumo: <div><span style="mso-spacerun:'yes';font-size:11.28pt;font-family:Times-Roman;color:rgb(0,0,0);">Este trabalho objetivou testar a interação do diluente água de coco em pó (ACP-106c) com&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">concentrações de gema de ovo que possibilitassem realizar adequadamente a análise seminal&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">computadorizada sem alterar a qualidade espermática pós-descongelação e estabelecer a&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">concentração e temperatura de adição de etilenoglicol mais adequada para a congelação do&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">sêmen canino. Foram coletados 40 ejaculados de cães e realizados três experimentos. No&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">primeiro experimento, a gema de ovo foi testada nas concentrações de 5%, 10% e 20% (grupo&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">controle) no diluente para a congelação do sêmen canino. No segundo, o etilenoglicol foi&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">testado nas concentrações de 4%, 6% e 8% e o glicerol a 6% (grupo controle). No terceiro,&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">foram testadas as temperaturas de 4°C e 37°C para a adição do etilenoglicol e de 37ºC para a&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">adição de glicerol (grupo controle). Após a descongelação, foram analisadas: a morfologia&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">espermática, através de coloração vital; a integridade funcional da membrana espermática,&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">através do teste hiposmótico; a cinética espermática, através de software de análise&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">computadorizada; e a integridade de membrana plasmática e acrossomal, através de sondas&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">fluorescentes. No primeiro experimento, foi verificado que a conservação da qualidade&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">espermática foi semelhante entre os diluentes contendo 10% e 20% de gema de ovo. O grupo&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">contendo 5% de gema de ovo apresentou melhor visualização dos campos microscópicos,&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">contudo com redução da funcionalidade de membrana plasmática em comparação ao grupo&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">controle. No segundo experimento, foi verificado que as características espermáticas eram&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">semelhantes pós-descongelação entre os grupos contendo 4% de etilenoglicol e 6% glicerol. O&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">grupo contendo 8% de etilenoglicol apresentou o pior desempenho. No último experimento,&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">verificou-se que a adição do etilenoglicol a 37°C apresentou redução na funcionalidade de&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">membrana plasmática em comparação aos demais grupos. Conclui-se que a concentração de&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">10% de gema de ovo no diluente ACP-106c pode ser utilizada sem incrementar os danos&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">espermáticos pós-descongelação, permitindo boa avaliação pelo Sistema de Análise Seminal&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">Auxiliado por Computador (CASA); o etilenoglicol a 4% ou 6% pode ser utilizado como&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">crioprotetor alternativo no diluente ACP-106c para a congelação do sêmen canino, embora&nbsp;&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">não tenham sido observadas vantagens no seu uso em relação ao glicerol; a adição do&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">etilenoglicol a 4°C possibilita melhor qualidade espermática pós-descongelação que sua&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">adição a 37°C.&nbsp;</span><span style="font-family: Times-Roman; font-size: 11.28pt;">Palavras-chave: Água de coco em pó. Sêmen. Cão. Etilenoglicol. Congelação.</span></div>