Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2015 |
| Autor(a) principal: |
JUNIOR, EDMILSON ALVES MAIA |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UFMG
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88262
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A presente tese analisa narrativas biográficas e autobiográficas sobre o ―Rei Roberto Carlos‖ para interpretá-las como instrumentos que, ao contarem a vida do artista em dados recortes e interesses, são usados na mobilização de significados do mito na vida social e na organização do tempo histórico. Destaque para o que chamo de ―show da memória‖ a partir de 1991 quando se passou paulatinamente a comemorar a trajetória do "Rei" como principal forma de promoção de sua carreira em meio ao regime de historicidade presentista e a ―febre mnemônica‖ na Indústria Cultural. Com a mídia, a produção do artista e seus fãs criando ou participando de eventos, coleções, projetos especiais, comemorações que celebram a vida do menino de infância difícil em Cachoeiro de Itapemirim, narrando que ele encarou fortes obstáculos até obter o reconhecimento através de inesquecíveis conquistas, e enfrentou duros golpes do destino sem nunca perder a fé e a humildade. Narrativas que festejam o artista autêntico que fez questão de cantar a sua verdade, seu passado, suas mais profundas e sinceras emoções, sem esquecer seus valores e laços, seguindo uma coerência e, no meio da ―máquina‖ do sucesso, mantendo-se íntegro, verdadeiro, romântico, leal a seus sentimentos. O trabalho está dividido em duas partes que interpretam a celebração de sua história em dados ―usos do passado‖ do artista enquanto mecanismos de manutenção de seu papel como ―Rei‖ na indústria cultural. A primeira investiga as comemorações, e outras leituras de sua trajetória, feitas através de ―intrigas biográficas‖ sobre ele. A segunda parte estuda a atuação de ―fãs-militantes‖ de Roberto Carlos nessa ―cultura da memória‖ do regime de historicidade presentista. Na tese dialoguei com autores como Ricoeur, Huyssen, Koselleck, Sahlins, Hartog, Benjamin, Trilling, Velho, Lejeune, Gagnebin, Alberti, Portelli, para analisar o ―projeto de autenticidade‖ de Roberto Carlos na Indústria Cultural e a organização do tempo histórico em narrativas que atuaram em relação ao mito do ―Rei‖. Entre as fontes usadas: entrevistas, programas de TV, jornais, revistas, discos, imagens, sites, coleções, que fizeram parte do ―show da memória‖ e do debate da autenticidade em meio ao pacto autobiográfico e celebrações biográficas. PALAVRAS-CHAVE: REI ROBERTO CARLOS, MEMÓRIA, NARRATIVAS, AUTENTICIDADE, PACTO AUTOBIOGRÁFICO, CELEBRAÇÕES BIOGRÁFICAS.</span></font> |
