Capoeira entre narrativas, grandes, miúdas, biográficas e (auto)biográficas: as memórias do mestre Polaco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Juliá, Cristóbal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23784
Resumo: A dissertação, apresenta a investigação realizada a respeito da história de vida do Mestre de Capoeira, Polaco, José Roberto Rocha, discípulo do Mestre Paraná, Osvaldo Lisboa Dos Santos (in memória). O trabalho transita pelas narrativas do Mestre de onde emergem memórias, com as quais se estabelecem diálogos para pensar possibilidades e alternativas às predominâncias seculares epistêmicas e existenciais, derivadas da invasão colonial europeia nas américas. Entende-se a colonização como um projeto de morte e de esquecimentos que há mais de 500 anos, repercute de maneira latente na estruturação da sociedade e nas formas de entender a Educação, o conhecimento e a vida, valendo-se da racialização dos corpos e do racismo como operadores chaves para exercer a dominação. Na convicção de que para os ataques do colonialismo há contra-ataques, que pelas brechas reinventam o viver, procura-se dialogar com alternativas que emergem a partir da Capoeira e das memórias do Mestre para perceber possibilidades de contestação ao projeto colonial. Pela opção e inspiração numa abordagem narrativa (auto)biográfica, o trabalho percorre não apenas a história de vida do Mestre Polaco, mas também do autor, num processo que se considera de formação e transformação constante, inacabado e em prol da busca de narrativas “miúdas” como possibilidades de pensar alternativas à hegemonia da pesquisa acadêmica, pautada pelos cânones eurocêntricos. Assim constrói-se um referencial teórico/metodológico que problematiza as continuidades do colonialismo, em diálogo com a temática do corpo, da raça/racismo, da educação, atravessadas pela Capoeira e tendo como protagonista da investigação o sujeito/ser. Com os pressupostos de, inacabamento, respeito e responsabilidade, a pesquisa expressa um diálogo entre narrativas, grandes, miúdas, biográficas e (auto)biográficas, tendo a Capoeira como guia e orientadora dessa conversa. Palavras-chaves: Capoeira; Narrativas (auto)biográficas; Mestre PolacoA dissertação, apresenta a investigação realizada a respeito da história de vida do Mestre de Capoeira, Polaco, José Roberto Rocha, discípulo do Mestre Paraná, Osvaldo Lisboa Dos Santos (in memória). O trabalho transita pelas narrativas do Mestre de onde emergem memórias, com as quais se estabelecem diálogos para pensar possibilidades e alternativas às predominâncias seculares epistêmicas e existenciais, derivadas da invasão colonial europeia nas américas. Entende-se a colonização como um projeto de morte e de esquecimentos que há mais de 500 anos, repercute de maneira latente na estruturação da sociedade e nas formas de entender a Educação, o conhecimento e a vida, valendo-se da racialização dos corpos e do racismo como operadores chaves para exercer a dominação. Na convicção de que para os ataques do colonialismo há contra-ataques, que pelas brechas reinventam o viver, procura-se dialogar com alternativas que emergem a partir da Capoeira e das memórias do Mestre para perceber possibilidades de contestação ao projeto colonial. Pela opção e inspiração numa abordagem narrativa (auto)biográfica, o trabalho percorre não apenas a história de vida do Mestre Polaco, mas também do autor, num processo que se considera de formação e transformação constante, inacabado e em prol da busca de narrativas “miúdas” como possibilidades de pensar alternativas à hegemonia da pesquisa acadêmica, pautada pelos cânones eurocêntricos. Assim constrói-se um referencial teórico/metodológico que problematiza as continuidades do colonialismo, em diálogo com a temática do corpo, da raça/racismo, da educação, atravessadas pela Capoeira e tendo como protagonista da investigação o sujeito/ser. Com os pressupostos de, inacabamento, respeito e responsabilidade, a pesquisa expressa um diálogo entre narrativas, grandes, miúdas, biográficas e (auto)biográficas, tendo a Capoeira como guia e orientadora dessa conversa.