A política da memória na construção biográfica de Luiz Carlos Prestes (1945-2015).
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35487 |
Resumo: | O objetivo desta tese é apontar os limites e possibilidades das narrativas biográficas em sua relação com a história, por meio da análise da política da memória na construção das biografias de Luiz Carlos Prestes (1898-1990). Concentrado em seus primeiros 50 anos de vida (1898-1948), o estudo compara quatro narrativas lançadas no Brasil entre os anos de 1945 e 2015: O Cavaleiro da Esperança: vida de Luís Carlos Prestes, do escritor Jorge Amado (1945); Heroísmo Trágico do Século XX: o destino de Luiz Carlos Prestes, do historiador Boris Koval (2007); Luís Carlos Prestes: um revolucionário entre dois mundos, do historiador Daniel Aarão Reis Filho (2014); e Luiz Carlos Prestes: um comunista brasileiro, da historiadora Anita Leocadia Prestes (2015). Para além do estudo das narrativas, buscamos recuperar o processo de negociação ocorrida entre os biógrafos e os familiares de Prestes, observando os impactos desta relação com o fazer biográfico sobre o líder comunista. Enquadrado em esquemas conceituais definidos e em marcos teóricos razoavelmente preestabelecidos, os vários aspectos da vida de Luiz Carlos Prestes foram apresentados pelos biógrafos com certas regularidades, repetições e permanências, tendo acabado, cada qual à sua maneira, por apontar caminhos de interpretação de um personagem preso à certa mitologia política. Os quatro biógrafos, portanto, venceram o desafio biográfico, tendo exposto as suas qualidades e limitações, em diferentes temporalidades, construindo, assim, um Luiz Carlos Prestes permeado por certa individualidade fixa, unitária e coerente. |