Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gaudêncio, Bruno Rafael de Albuquerque |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-02092021-160246/
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Resumo: |
O objetivo desta tese é apontar os limites e possibilidades das narrativas biográficas em sua relação com a história, por meio da análise da política da memória na construção das biografias de Luiz Carlos Prestes (1898-1990). Concentrado em seus primeiros 50 anos de vida (1898-1948), o estudo compara quatro narrativas lançadas no Brasil entre os anos de 1945 e 2015: O Cavaleiro da Esperança: vida de Luís Carlos Prestes, do escritor Jorge Amado (1945); Heroísmo Trágico do Século XX: o destino de Luiz Carlos Prestes, do historiador Boris Koval (2007); Luís Carlos Prestes: um revolucionário entre dois mundos, do historiador Daniel Aarão Reis Filho (2014); e Luiz Carlos Prestes: um comunista brasileiro, da historiadora Anita Leocadia Prestes (2015). Para além do estudo das narrativas, buscamos recuperar o processo de negociação ocorrida entre os biógrafos e os familiares de Prestes, observando os impactos desta relação com o fazer biográfico sobre o líder comunista. Enquadrado em esquemas conceituais definidos e em marcos teóricos razoavelmente preestabelecidos, os vários aspectos da vida de Luiz Carlos Prestes foram apresentados pelos biógrafos com certas regularidades, repetições e permanências, tendo acabado, cada qual à sua maneira, por apontar caminhos de interpretação de um personagem preso à certa mitologia política. Os quatro biógrafos, portanto, venceram o desafio biográfico, tendo exposto as suas qualidades e limitações, em diferentes temporalidades, construindo, assim, um Luiz Carlos Prestes permeado por certa individualidade fixa, unitária e coerente. |