VITRIFICAÇÃO E CULTIVO IN VITRO DE FOLÍCULOS SECUNDÁRIOS OVINOS: UMA ALTERNATIVA PARA A PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO REPRODUTIVA DE FÊMEAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: LUNARDI, FRANCIELE OSMARINI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86736
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A criopreservação de folículos pré-antrais presentes no tecido ovariano (TO) tem sido utilizada com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sucesso para restaurar a função reprodutiva após transplante, principalmente em mulheres</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">submetidas a tratamentos gonadotóxicos. No entanto, o transplante do TO pode promover a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">reintrodução de células cancerosas. Desta forma, a utilização de folículos secundários (FS)</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(folículos pré-antrais em desenvolvimento) isolados do TO pode ser uma alternativa para evitar esse</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">inconveniente. O principal objetivo desta tese foi identificar a melhor forma (isolada ou inclusa no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">TO) de vitrificação de FS ovinos para posterior cultivo in vitro e obtenção de oócitos maduros,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">visando à produção in vitro de embriões. Para isso, os FS foram avaliados in vitro após vitrificação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em três diferentes fases: Fase I: Vitrificação de FS inclusos ou isolados do TO seguido de cultivo in</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vitro de curta duração (6 dias); Fase II: Vitrificação de FS inclusos ou isolado do TO seguido de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cultivo in vitro de longa duração (18 dias) e maturação in vitro (MIV) e Fase III: Uso de diferentes</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">meios (&#945;-MEM ou TCM199) para o cultivo in vitro de FS vitrificados inclusos ou isolados do TO,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">MIV e expressão gênica de CX37, CX43, BAX e BCL2. Os dados foram submetidos ao teste de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">normalidade de Bartlett’s e/ou Shapiro-Wilke, as médias comparadas pelo teste de Tuckey e/ou</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Student’s – Newman – Keuls, variáveis discretas ao Qui quadrado ou ao teste exato de Fisher, todos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">a uma probabilidade de erro menor que 5%. Na Fase I, observamos que FS vitrificados na forma</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">isolada foram capazes de crescer, semelhantemente aos folículos frescos (P&lt;0,05). Além disso,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">parâmetros como a morfologia, ultraestrutura, viabilidade, proliferação celular e percentual de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">formação de antro foram similares (P&lt;0,05) entre os folículos vitrificados isolados ou inclusos no</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">TO. Na Fase II, oócitos oriundos de folículos vitrificados na forma isolada retomaram a meiose a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">atingiram metáfase I (MI) semelhante aos folículos frescos ou não vitrificados (P&gt;0,05). Na Fase</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">III, observou-se que o meio &#945;-MEM foi fundamental para a retomada da meiose e metáfase II</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(MII). A expressão gênica para BAX e CX37 foi observada apenas nos folículos frescos cultivados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em &#945;-MEM ou em TCM199. Já para o BCL2 a expressão foi significativamente superior nos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">folículos vitrificados no TO, cultivados em ambos os meios comparados aos demais folículos. Com</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">relação à CX43, a expressão nos folículos frescos foi superior a dos vitrificados. Conclui-se que: 1)</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">FS podem ser vitrificados com êxito antes ou depois do isolamento do TO, sem prejuízos para a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">morfologia e capacidade de formar antro após cultivo in vitro por 6 dias. No entanto, a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ultraestrutura de folículos vitrificados é mais comprometida do que folículos frescos; 2) Oócitos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">provenientes de FS vitrificados na forma isolada e, cultivados in vitro por 18 dias se desenvolveram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">até o estágio de MI; 3) Ao final da MIV, o diâmetro oocitário não foi afetado pela vitrificação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">folicular ou meio utilizado; 4) Oócitos maturados in vitro provenientes de folículos vitrificados na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">x</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">forma isolada e cultivados in vitro em &#945;-MEM se desenvolveram até o estágio de MII e 5) A</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">expressão gênica foi afetada pela vitrificação.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras - chave: Criopreservação. Tecido ovariano. Folículo isolado. Vitrificação. Maturação in</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vitro.</span></font></div>