Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Matos, Maria Geysillene Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=115739
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Resumo: |
A doença de Chagas e a ansiedade são enfermidades que tem atingido milhões de pessoas no mundo e os fármacos disponíveis para os tratamentos de ambas, são classificados como tóxicos. A ansiedade em conjunto do estresse intenso, pode ocorrer manifestação de crises convulsivas em indivíduos já predispostos a convulsões. Como alternativa terapêutica, neste estudo relatamos sobre os potenciais das chalconas, que são cetonas α, β-insaturadas, que apresentam em sua estrutura o núcleo 1,3-diarilprop-2-en-1-ona e o esqueleto C6-C3-C6. Inicialmente foi realizado a síntese de 5 chalconas por condensação aldólica de Claisen-Schimdt envolvendo 2-hidroxiacetofenonas e 2-hidroxi-3,4,6-trimetoxiacetofenona com os benzaldeídos, foram caracterizadas através de técnicas de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio e Carbono (1H RMN e 13C RMN). Com a chalcona (E)-1-(2-hidroxi-3,4,6-trimetoxifenil)-3-(3-nitrofenil)prop-2-en-1-ona (CC-NO2), foram realizados cálculos teóricos utilizando a teoria do funcional da densidade (DFT), possibilitando conhecer alguns descritores quânticos e foi realizado cálculos das funções de Fukui. Foi observado a farmacocinética, através de modelos de Absorção, Distribuição, Metabolismo, Excreção e Toxicidade (ADMET). Estudos in silico mostraram que a chalcona CC-NO2 apresentou maior afinidade pela cruzaína. A predição farmacocinética mostrou uma probabilidade significativa de atividade antiprotozoária, um bom volume de distribuição após ser absorvido no intestino e uma baixa chance de atividade no sistema nervoso central. Portanto, esses resultados sugerem que a chalcona pode se tornar um potencial inibidor da enzima cruzaína com atividade tripanocida. Ainda foi avaliado o potencial antichagásico sob as formas epimastigotas e tripomastigotas, utilizando células epiteliais renais de macaco infectadas, na linhagem LLC-MK2. Foram avaliados os efeitos ansiolíticos e anticonvulsivantes das chalconas sintéticas derivadas de 2-hidroxiacetofenonas e seus mecanismos de ação em peixes-zebra adultos (Danio rerio), via sistema GABAérgico e serotoninérgico (5HT). Todas as chalconas apresentaram efeitos ansiolíticos, com destaque para a chalcona CC-4-OCH3, que também mostrou atividade anticonvulsivante via sistema GABAA. Também foi investigado as interações das chalconas com as patologias através do Docking Molecular e dinâmica molecular. Portanto, este estudo destaca o potencial farmacológico das chalconas como candidatas promissoras para o desenvolvimento de novos medicamentos. |